terça-feira, 14 de julho de 2009

Meu vestido... A busca


Depois de um fim de semana inteiro quase de molho, a cabeça remoendo idéias...Volto à São Caetano, a tal rua das noivas. Dessa vez para encontrar Alexandre, um amigo lá da terrinha, mas que já vive em Sampa a quase bons dez anos. Como sempre uma recepção calorosa, daquelas de nordestino que encontra nordestino. A missão dele era me levar ao ateliêr de um estilista amigo e também da terrinha. Entre o vai e vem da São Caetano, numa travessa bem calminha está localizado o ateliêr. Na entrada Igor (o cachorro) recepciona a todos com rabinho balançando e mostrando alegria. Tão diferente dos meus cães! Penso...

Em menos de dez minutos, me senti num reencontro, pois ali estava um pequeno reduto do Ceará: Eu, Alexandre, Pedro, Mario e siebert, o estilista. Só faltou um brinde. Siebert além de se mostrar um ótimo profissional, passa longe do estilo vendedor São Caetano, aquele que quer fechar negócio a qualquer custo. Ele me ouviu, me fez provar alguns vestidos e pela primeira vez me senti uma noiva. Até um véu ele conseguiu colocar em mim. Ali folheei revistas, inclusive algumas produzidas por ele. Vi tecidos, acabamentos, enfim, tudo o que os meus grandes olhos puderam captar para avaliar o seu trabalho.

O diferencial de tratar diretamente com o estilista num pequeno ateliêr é ter a certeza de que ele estará acompanhando cada etapa da confecção do vestido. Como eu já tinha claríssimo o que queria, ele fez um croqui e me convenceu sobre dois detalhes novos para a roupa. Saí dali com uma sensação de que irei voltar algumas vezes, não só por causa do Igor que adorei, mas porque provavelmente meu vestido vai nascer ali.

A tarde terminou na Avenida São João, no novo ap do Alexandre. Mesa redonda, litros de café e pão com manteiga, regados a um bate-papo divertidíssimo, como a muito eu precisava para relaxar. Um nordestino pra viver em São Paulo precisa dessa coisa de ter amigos que digam: Vamos aproveitar e passar lá em casa para um cafezinho? Meninos, eu adorei, vamos repetir mais vezes uma tarde assim!

2 comentários:

Alexandre Heberte disse...

É isso mesmo. Carinho, afeto, colo, mimo, braços da mãe terra em qualquer parte do mundo, solitude e reencontros na medida certa. Tarde regada a café e boas gargalhadas sim. Vestidos de noiva pra que te quero, pra casar linda como a mais linda dentra todas antes ou depois de mim, de mais um passo nessa vida pacata ou maluca, vamos nessa tin tin, brindemos!

Foi uma tarde deliciosa mesmo, e vamos repetir a dose, sempre.

Micheline matos disse...

Isso é muto bom né? lindos reencontros!Obrigada por passar por aqui!Mi